quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Pedido aos céus

Quero pedir uma coisa aos céus: dê-me sempre um coração batendo no peito. Não para se manter vivo, mas para se sentir vivo. E aquilo que é intenso, forte e colorido será sempre bem-vindo.
Quero pedir outra coisa: tempo. Que o tempo não seja vilão na minha história, que sempre dê para eu fazer minhas escolhas e ser feliz, sem precisar dar "tempo ao tempo", porque isso demora para caramba. Quero um tempo que se estique nos momentos inesquecíveis e se encurte nos desagradáveis. Faço esse pedido com muita vontade, pois, por muitas vezes, aconteceu exatamente o contrário.
E, se há espaço para mais pedidos, peço amor! Música! Paixão em absolutamente tudo, não só de mim para o mundo; mas do mundo para mim. Quero oferecer o melhor para os meus, mas, cá para nós, também quero tudo de volta. Por isso a palavra chave é "reciprocidade".
Quero ser bem tratada, quero tratar bem. Quero pôr-do-sol e romance, lua cheia, dia vazio, sorriso cheio, tristeza vazia. Sensação de brisa batendo no rosto, num dia quente de sorrisos. E não me deixe pensar muito, pois bom mesmo é o impulso de se poder fazer o que quiser, com o delicioso sabor do improviso.
Mas, quando for o momento, que eu tenha longas reflexões  sobre a vida, bebendo uma cerveja, vendo o dia amanhecer numa praia espetacular, com quem se divirta com filosofias vãs e som de onda batendo.
Porque a vida passa - e isso basta para a intensa motivação de ser eu mesma e sorrir sempre, apesar de qualquer coisa. E, por isso, peço, quase implorando, que eu nunca ache que tenho o luxo de perder qualquer  oportunidade de ser feliz, pois essa é, sem dúvida,  a minha real vocação.
E que venham mais intensos 30 anos!

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